segunda-feira, 16 de março de 2009

Tertúlia em Fornelos













Encerrou, no passado dia 27 de Fevereiro, em ambiente de festa, a 11ª edição do projecto “Lê para mim, que depois eu conto...”.
As doze famílias participantes presentearam os cerca de sessenta presentes com uma variedade de trabalhos à volta dos, já conhecidos, livros.
As dramatizações dominaram o momento: “O Maluquinho da Bola” deu origem a “Maluquinha pelo neto”, uma peça cheia de humor que teve como protagonista uma avó que vivia obcecada pelas vivências e experiências do seu neto. “Ainda nada?” foi recriada e passou a ter como personagem principal um lobo faminto que esperava o nascer de um pinto, que juntamente com a sua mãe galinha, iria servir-lhe de petisco... no entanto, à semelhança do que aconteceu com o Sr. Luís, o lobo apenas encontrou o “sítio”, o que deu direito à famosa questão: “Ainda nada?”.
“Se eu fosse muito pequenino” inspirou uma nova história: “Se eu fosse uma mosca”, tendo permitido aos presentes satisfazer o desejo de “ser mosca” por alguns momentos... (afinal, todos o desejamos, de vez em quando... não?).
“O Urso e a Formiga” foi reinventado num vistoso cartaz, “Corre, corre cabacinha” foi transformada numa apresentação power point, cheia de movimento, e “A que sabe a Lua?”, foi transformado num interessante jogo, montado por toda a família.
A professora Carminda Lomba proporcionou aos presentes, um momento, simultaneamente, lúdico, e de reflexão, à volta da poesia.
A alegria deste momento constitui prova de que, uma vez mais, foram associadas experiências afectivas, positivas, à leitura e aos livros... que continuam o seu papel de inesgotável fonte de interpretações e inspirações...
Bem-haja a escola, de um modo particular a coordenadora (professora Rita Lima) que acolheu e acompanhou o projecto, fortalecendo, deste modo, os laços entre a escola e a família, contribuindo para o germinar de novas famílias leitoras.
E bem hajam todas as famílias participantes, que, desejamos, continuem a alimentar a imaginação dos seus filhos, “brincando” com os livros, com as histórias, com a poesia...